Apesar do Google nunca revelar como funciona o seu algoritmo, nós sabemos que páginas e sites ranqueiam baseados em alguns fatores principais.
Toda vez que alguém faz uma pesquisa no Google, ou qualquer outro mecanismo de busca, um algoritmo trabalha em tempo real para mostrar o resultado que ele acredita ser o melhor.
Tecnicamente, o Google escaneia a sua base de dados com bilhões de páginas até encontrar os melhores resultados para o que você está procurando.
Mas como ele determina os melhores resultados?
Relevância
A primeira coisa que o Google procura quando alguém faz uma pesquisa é pelas páginas que estejam diretamente relacionadas ao termo da pesquisa.
Uma pessoa procurando por “campeonato brasileiro de futebol”, não está interessada em ver páginas sobre basquete, não é mesmo?
O problema é que podem existir milhares de páginas relacionadas ao termo de procura, então não dá para classificar apenas as páginas mais relevantes em primeiro.
Por exemplo: A palavra “campeonato brasileiro de futebol” gera quase 72 milhões de resultados no Google!
Por isso, existem outros fatores que o Google também leva em consideração.
Veja também: O que é SEO
Autoridade
Autoridade é a força geral do seu site em relação ao seu nicho.
É a maneira do Google determinar se o conteúdo é relevante e confiável. Mas como o Google sabe se uma página é autoridade no assunto?
Ele analisa o número de páginas vinculadas (que tem um link) para essa página.
Os links de outras páginas que apontam para determinada página são conhecidos como “backlinks”, e contam como uma espécie de “voto de confiança”.
Em geral, quanto mais backlinks uma página tem, melhor o posicionamento nos resultados.
E o que diferencia o Google das outras ferramentas de busca, como o Yahoo e Bing por exemplo, é exatamente a capacidade que o seu algoritmo tem de medir autoridade por meio de backlinks.
Veja aqui: Por Que SEO É Importante?
Utilidade
Não adianta nada um conteúdo ser relevante e autoridade no assunto se não for útil. E se ele não for útil, o Google não o coloca entre os primeiros resultados.
Inclusive o Google já declarou publicamente que existe uma diferença entre conteúdo de alta qualidade e conteúdo útil.
Por exemplo: vamos supor que você procure por “diabetes tipo 2” no Google.
O primeiro resultado que você clica é uma página escrita por um médico especialista em diabetes.
Como essa página tem um conteúdo técnico de alta qualidade, foi escrita por um médico especialista, acabou recebendo muitos links de outras páginas relacionadas.
Porém, o conteúdo está mal formatado, desorganizado, cheio de jargão médico, difícil de entender para a maioria das pessoas.
Em contraste, existe um outro resultado nas pesquisas que foi escrito por uma pessoa que tem diabetes tipo 2.
Apesar dessa página não ter tantos “backlinks” de outros sites relacionados, o seu conteúdo é muito bem organizado, responde às principais dúvidas das pessoas de uma forma clara e objetiva.
Foi escrito de uma forma que todo mundo consegue entender.
Mesmo essa segunda página não tendo tanta autoridade quanto a primeira, pode se posicionar bem nos resultados. Às vezes, até melhor do que a primeira.
Isso porque o Google mede a utilidade baseado na “experiência do usuário”.
Em outras palavras: como os usuários interagem com determinado resultado.
Se o Google percebe que as pessoas clicam mais em um determinado resultado nas pesquisas e passam mais tempo nele, isso mostra que as pessoas gostaram dessa página.
Consequentemente, essa página recebe um aumento significativo no ranking.
Os mecanismos de busca são projetados para medir diferentes sinais na web e encontrar os sites que as pessoas mais gostam.
Por isso é muito importante criar um conteúdo de qualidade.
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